domingo, 24 de abril de 2016

SP-ART

                

               De seis a dez de abril de 2016, rolou no Prédio da Bienal no Ibirapuera, São Paulo, a décima segunda edição da Feira Internacional de Arte de São Paulo, a SP-ART. Uma feira de galerias de arte do país e exterior que ganha força e notoriedade a cada ano que é promovida. Nela, uma sucessão de expositores trouxe o que há de melhor e mais importante no comércio de arte na atualidade, dando muita importância aos mestres e aos mais que firmados nomes das artes no país, como Vik Muniz, Di Cavalcanti, Portinari, Segal, Caribé, Da Costa, Volpi, Guignard, dentre tantos, sem contudo, desprezar o vital lançamento de novos talentos. Também presentes importantes clássicos como Frans Post e Benedito Calixto, além de nomes de peso, ainda que poucos, das artes ao redor do globo.


Adorei posar na frente deste óleo sobre tela de Juleo Le Parc da década de 70.
Depois me apaixonei por este moderno bicolor de Victor Vasarely...


Muito movimento em outro Le Parc


já na entrada essa obra de arte intitulada "Esfera" de Jesús Soto


As cores explodem nesse enorme quadro da brasileira mais cotada do momento: Beatriz Milhazes. 


               Essa belíssima e empolgante obra, de três metros de altura por cinco metros de comprimento, datada de 2010 e intitulada de Summer Love-Gamboa Seasons, foi vendida por cerca de R$16.000.000,00, logo na abertura da mostra! Sinais de que a crise não afeta os muitos ricos. 


Outro lindíssimo e original Beatriz Milhazes,


Abaixo as bolinhas do Damien Hirst...
...qualquer criança faz o mesmo (diria minha avó), mas só ele vende por milhões...
Rsrsrsrsrsrs...


Abaixo um vermelho Mao de Andy Warhol: para poucos!



Acima um maravilhoso quadro de Antônio Maluf

               Abaixo uma curiosa obra com trama de fitas métricas de madeira, formando um tabuleiro que simula um  jogo da velha. Prova de que a arte continua na vanguarda e que existe público para as mais diversas expressões artísticas. Muito legal saber que no Brasil, obras como estas estão deixando de ser exclusividade de museus e estão sendo incorporadas ao acervo de particulares, sem aquele propósito de formar uma "coleção privada de expressiva importância", mas sim para apenas satisfazer o gosto pessoal.


A verdadeira essência da "Mala"... nessa obra de Luiz Philippe.


               Adorei essa obra do norte-americano Daniel Arsham que salta da perede! Famoso por fundir arte e arquitetura em suas obras, mostra toda sua sagacidade e criatividade nessa "capa" drapeada. Com esse volume, que funde fundo e figura, em uma forma em relevo que sugere também conectar o real com o imaginário, cria um elemento de fortíssimo apelo artístico e porque não, decorativo.


               Neste ano o terceiro andar do prédio foi separado para a primeira mostra de design do mobiliário que contou com a presença de desenhistas renomados e estudantes. Muito interessante, veio com o melhor do que se produz no Brasil com uma carga retrô imensa, fazendo inclusive uma grata homenagem para alguns famosos projetistas brasileiros de décadas passadas. Lina Bo Bardi e Oscar Niemeyer fizeram parte deste rol de celebridades lembradas pela curadoria.






Niemeyer! Versão em branco.



Acima, exemplares de nomes já conhecidos 


Abaixo, no Stand da Belas Artes, propostas de estudantes de sua faculdade de design.



A cadeira Concreta mostra o potencial das novas gerações...


            Foi um grande prazer circular por entre tantas obras de arte incríveis e por móveis do mais refinado design e originalidade, desejando levar qualquer uma dessas peças para enriquecer meu acervo. Mas admirar cada uma em separado já me fez feliz. Me resta agora esperar pela próxima edição, e quem sabe, ter a oportunidade de ser um dos felizes compradores. Vamos dar tempo ao tempo!

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