terça-feira, 18 de outubro de 2011

Norman Rockwell


               Toda a obra desse artista norte-americano é rica em detalhes e sentimento. Considerado por muitos o maior ilustrador daquele país, Norman Rockwell legou ao mundo uma quantidade enorme de belos trabalhos que retratam de maneira inigualável os costumes dos Estados Unidos da América, principalmente das décadas de trinta, quarenta e cinqüenta, ainda que suas obras tenham adquirido destaque a partir de 1913, dando início a uma carreira que avançou até perto de sua morte em 1978. Seus personagens exalam bom humor e romantismo, por vezes tão reais, que causam no observador uma reação de familiaridade que poucos artistas conseguiram. Muito em razão dos temas prosaicos e corriqueiros, vividos por todos no dia-a-dia da vida. Qualquer situação ou acontecimento era fonte inesgotável para Rockwell. E aí está a sua graça e sua atemporalidade. Seus desenhos possuem data, visto o estilo impresso nos trajes e nos cenários, mas todo o sentimento e moral por trás de cada ilustração rompem os limites dos anos e caminham junto com a atualidade.


  Mesmo em seu auto-retrato a originalidade e a perspectiva dada ao observador causam espanto.


Acima a obra intitulada "O Cinema".


Acima "A Fofoca".
De todas as suas ilustrações, esta é a minha favorita.


               Cenas ricas em detalhes e expressões faciais cuja sutileza e realismo magnetizam o observador, registram o "american way of life". Este trabalho acima, que retrata um menino em "fuga" em inocente conversa com o policial no balcão da lanchonete, foi feito a partir de um registro fotográfico e caracteriza a segunda fase da obra de Norman Rockwell, quando os desenhos abandonam o ar infantil e adquirem traços mais realistas.





               Frente a qualquer desenho, o observador passa a absorver deliciosamente os mínimos detalhes e captar o espírito do momento retratado. Mesmo para aquele que a vê pela primeira vez, a obra do pintor oferece um prazer imenso.  Os desenhos de Norman Rockwell são assim: francos, fantásticos e convidativos.


               Desenhos ricos, fabulosos jogos de luz e sombras, uso indiscriminado de cores e brilhos e o inconfundível requinte de detalhes, foram uma constante em sua obra.  


               Como crítico de sua época e de sua sociedade, presenteou o grande público com uma variação temática que abrangia a tudo e a todos. Tanto podia ser um personagem do campo como da cidade. Raças, credos, classes, situações das mais diversas, não importava: tudo o que foi relacionado com o mundo social ao seu redor, passou pelo bico de sua pena.


Sempre uma análise de comportamento, principalmente da classe média, estadunidense.


Os temas natalinos muito ao gosto popular renderam fama ao autor.



 Rockwell nutria uma predileção pelos temas relacionados às crianças.





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