Ao intitular este post de "arte na cozinha" não me referi ao ato da cocção em si. Não abordei a arte de elaborar deliciosas receitas e de satisfazer ao paladar, mas sim a arte de decorar com Arte e satisfazer à visão provocando o inconsciente. Referi-me àquele tipo de decoração inusitada, surpreendente, carregada de sentimento e sobretudo de personalidade, que transforma o espaço de convivência em algo diferente e melhor.
É o que resulta quando se tem coragem de inovar, ao propor algo que foge do comum e abandona o ordinário. E foi, portanto, o que aconteceu quando a Formaplas convidou a artista plástica Kátia Áurea da Costa a intervir e criar uma instalação em uma das cozinhas expostas na loja de Florianópolis.
Aceito o convite e sem demora, a mente criativa da artista passou a elaborar em loco seus desenhos e croquis. O trabalho gráfico feito sobre uma fotografia do ambiente tomou corpo e transformou por completo o que antes era apenas um conjunto de armários brancos em um ambiente cheio de cores e provocações.
É verdadeiramente extraordinário o resultado obtido com a intervenção mostrada nessas fotografias que trazem apenas um exemplo da quantidade sem fim de possibilidades. Não se trata de nenhuma novidade a parceria feita entre arquitetos ou decoradores com artistas plásticos, mas a novidade recai sobre o objeto alvo. A proporção, a escala e a interpretação artística não representam espanto, mas sim, o fato de se ter um ambiente já pré-concebido, dinamizado com arte. É como se sentir propriamente dentro da obra, fazendo parte do mundo do artista. Esse sentimento experimentado sempre em mostras de arte como as Bienais, é trazido agora para o show-room da marca, que instiga seus clientes e parceiros a proporem também, esse tipo de coisa, na casa do cidadão comum.
A superfície branca, quase imaculada, recebe essas cores vibrantes que escorrem de cima para baixo com uma clara mensagem: é permitido o uso irrestrito do mobiliário, sem limites para a bagunça, sem limites para a criação. Assim como pintar e esculpir, cozinhar também "bagunça o coreto" e a sujeira provocada pelas mãos do chefe encontra eco na interpretação de Kátia, que faz uma ponte entre as duas formas de criação. As tintas escorrendo dizem ao usuário que o caminho está livre para, sem algemas ou escrúpulos, criar uma obra prima. Em suma: com um feliz paralelo a artista traz para a cozinha toda a liberdade de criação do seu ateliê.
E a indústria moveleira tira partido dessa liberdade, no uso de seu equipamento, para provocar o cliente e subliminarmente informar sobre a resistência, qualidade e facilidade na manutenção diária de seu produto.
Nota 10 para o resultado!
Nota 10 para a artista!
E a indústria moveleira tira partido dessa liberdade, no uso de seu equipamento, para provocar o cliente e subliminarmente informar sobre a resistência, qualidade e facilidade na manutenção diária de seu produto.
Nota 10 para o resultado!
Nota 10 para a artista!
Abaixo duas obras da Artista Plástica Kátia Áurea com a técnica de acrílico sobre tela.
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