quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Roy Lichtenstein

Mais um grande artista da Pop Art Norte-americana.

ROY LICHTENSTEIN
  

Desenho para a capa da Time.


El Jefe: escultura na cidade de Barcelona de 1992.




 Whaam! A obra mais famosa. Datada de 1963, pertence hoje ao acervo da Tate Modern de Londres.

                Em visita à cidade de Chicago no verão de 2012, tive a oportunidade de ver no The Art Institute of Chicago, uma exposição desse artista.
          Essa rápida retrospectiva que contempla uma pequena porção do material produzido por Roy Lichtenstein, conhecido pelo mundo da arte a partir de 1962, ano de sua primeira mostra individual, é um verdadeiro passeio pela cultura POP da segunda metade do século passado. Abaixo, então, um pequeno grupo (das mais de 3.000 peças executadas em torno de cinquenta anos de vida artística) reunido primeiramente em Chicago, numa exibição itinerante, chamada justamente de "A Restrospective".

Agora sim, um pouco das obras que foram possíveis de serem fotografadas na mostra:


               Uma das grandes coisas de uma viagem é a surpresa de se deparar frente à uma boa e inesperada novidade. Foi o que aconteceu nessa minha ida à multicultural Chicago. Essa mostra não estava entre meus planos o que tornou a sua visita ainda mais interessante e prazerosa. Acima uma fotografia frente ao nome da mostra.
                  Roy Lichtenstein (1923-1997) converteu-se em um dos maiores expoentes da arte POP dos Estados Unidos da América e firmou-se como um ícone cultural do Século XX.

                   Com um traço que tem clara inspiração nos cartoons e com um estilo bastante limpo de rápida e fácil leitura, conquistou um espaço aberto pela arte moderna e pelas rápidas mudanças sentidas no pós guerra. Sua obra, recheada de originalidade e bom humor, seguiu por uma vertente que traduziu em arte o cotidiano do homem moderno. Temas simples e prosaicos, anúncios e comerciais, fotografias, breves flashes de histórias em quadrinhos e cenas domésticas ganharam, por meio de seus pincéis, o status de símbolos de uma época; época em que Nova York (terra natal do autor) era verdadeiramente o centro do mundo e ponto de origem de modismo e de arte.


Abaixo uma sequência de obras, que foram possíveis de serem fotografadas, exibidas em uma retrospectiva de Roy Lichtenstein, montada pelo Instituto de Arte de Chicago. 


A cultura bélica sempre presente.


Hello... O banal ganha vida...



A obra acima nos leva ao território de Pablo Picasso ou Salcador Dalí?


La Danse de Henri Matisse também aparece no conjunto da obra: grandes mestres inspirando o artista.



Ares da cultura indígena e da vegetação do deserto em clara apologia às raízes americanas.








                                                          Mais guerra. Na verdade uma paródia       
                                                                                       

Acima o autor brinca com referências e reinterpreta Mondrian.


Nada mais norte-americano do que o Hot Dog!


Cenas do cotidiano. Objetos simples e inusitados em foco. A arte rompe barreiras e aproxima-se do cidadão comum e antevem a cultura da propaganda e do marketing.


                Um simples par de tênis, ou qualquer outro item de bens de consumo podia ser transformado pelo autor em um interessante tema, com uma força e um magnetismo tremendos que parece coisa de gênio, com a mesma desenvoltura que reinterpretava e reeditava quadros de artistas célebres e muito famosos no mundo inteiro como o holandês Piet Mondrian.





Acima uma pintura do próprio estúdio do artista com vista de outro quadro seu, retratado sobre o sofá.



               Grande geometria, figuras sem volume, cores primárias, retículas pontilhadas, traços bem definidos assim como personagens que ganham vida com frases em balões de gibi, são algumas das características de sua inconfundível obra.



Desenho feito com lápis de cor sobre papel.


Em preto e branco, coisa rara na mostra, o interessante e bem humorado Alka Seltzer.



               Outra fantástica oportunidade: mais uma mostra do artista, agora na Scottish National Gallery of Modern Art em Edimburgo.










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